Nesta segunda-feira (14/10), o sistema de transferências instantâneas Pix, do Banco Central, apresentou uma falha generalizada, afetando diversas instituições financeiras, como Nubank, Bradesco, Itaú, Inter e Santander. Os problemas começaram por volta das 10h e seguiram até o início da tarde, com impacto sobre milhões de clientes em todo o país.
Usuários relataram dificuldades em realizar transferências via Pix, e muitas instituições financeiras, como o Nubank e o Banco Inter, emitiram avisos aos seus clientes sobre a falha, recomendando o uso de outras opções, como TEDs. No entanto, algumas transações realizadas via TED podem implicar em taxas, além de exigirem mais dados do que o Pix, o que tornou a situação ainda mais complicada para os clientes.
De acordo com o site DownDetector, a quantidade de reclamações começou a aumentar por volta das 10h e, ao meio-dia, ainda não havia sinais de completa normalização. A falha foi generalizada, com quase todas as instituições financeiras relatando problemas, incluindo Caixa, Banco do Brasil, e outras.
Nas redes sociais, a hashtag #PixForaDoAr rapidamente entrou nos trending topics, com inúmeros relatos de usuários frustrados. Alguns mencionaram que as transferências estavam sendo processadas, mas o dinheiro não chegava ao destinatário. Outros não conseguiam sequer iniciar uma transação.
Em nota oficial, o Banco Central informou que “houve a ocorrência de problemas técnicos no Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), que afetaram o funcionamento do Pix durante a manhã de hoje. As equipes atuaram rapidamente, e o problema já foi resolvido.” No entanto, mesmo após o comunicado, muitos usuários continuavam a reportar dificuldades.
O Pix, que se tornou um dos meios de pagamento mais utilizados no Brasil, tem registrado números recordes de transações. No início de setembro, houve um pico de 227,4 milhões de transações em um único dia, movimentando R$ 108,4 bilhões, um marco histórico para o sistema. O incidente de hoje, embora pontual, reflete a dependência cada vez maior dos brasileiros por essa tecnologia, que promete rapidez e praticidade nas transações financeiras diárias.
Alternativas para os clientes
Enquanto o sistema do Pix não normalizava completamente, muitos clientes buscaram alternativas, como transferências via TED ou pagamentos tradicionais, embora essas opções não sejam tão convenientes quanto o Pix. Instituições financeiras como o Itaú e o PicPay também informaram que estavam trabalhando para corrigir o problema e minimizar os impactos para os clientes.