Cientistas Criam Adesivo Revolucionário que Pode Reparar Corações Danificados

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Cientistas Criam Adesivo Revolucionário que Pode Reparar Corações Danificados

Pesquisadores na Alemanha alcançaram um avanço significativo na medicina regenerativa: a criação de um adesivo biológico capaz de auxiliar na reparação de corações danificados por infartos. O estudo, publicado na revista Nature em 29 de janeiro de 2025, apresenta uma abordagem inovadora com o potencial de mudar o tratamento da insuficiência cardíaca.

O ensaio clínico foi conduzido com uma paciente de 46 anos que sofreu um infarto em 2016 e, posteriormente, desenvolveu insuficiência cardíaca. Em 2021, ela passou por um procedimento pioneiro em que placas musculares cultivadas em laboratório foram implantadas diretamente na superfície de seu coração.

 

Cientistas Criam Adesivo Revolucionário que Pode Reparar Corações Danificados

 

Resultados promissores
Durante três meses após a cirurgia, a condição da paciente permaneceu estável, permitindo que ela recebesse um transplante de coração. Os cientistas que examinaram o órgão antigo constataram que as placas musculares implantadas mantiveram-se fixas e formaram vasos sanguíneos, um passo crucial na regeneração do tecido cardíaco.

“Temos agora, pela primeira vez, um transplante biológico desenvolvido em laboratório que tem o potencial de estabilizar e fortalecer o músculo cardíaco”, afirmou Ingo Kutschka, cirurgião cardíaco do Centro Médico Universitário de Göttingen, durante uma coletiva de imprensa.

Opção paliativa revolucionária
Embora não substitua completamente a necessidade de transplante, essa abordagem pode oferecer uma alternativa para pacientes que aguardam um órgão. De acordo com Wolfram-Hubertus Zimmermann, farmacologista envolvido no estudo, poucos pacientes em estado crítico conseguem um transplante de coração. A ideia é que essa tecnologia funcione como um recurso paliativo durante a espera.

Próximos passos
Até agora, 15 pacientes participaram do estudo, todos recebendo os implantes de placas musculares. Os pesquisadores planejam ampliar os testes para avaliar mais detalhadamente a eficácia e segurança desse tratamento promissor.

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